Nelma
Olá
meu amigo Ricardo, está disponível?
Ricardo
Sim,
estou. Boa tarde!
Narrador
A
senhora Nelma entra no veículo. Tempos atrás, era diretora de um
conceituado colégio:
“College,
Smith Association”. Foi demitida por pressão de algumas mães que
não aceitaram as
mudanças; principalmente em relação ao comportamento dos filhos.
Nelma
Hoje,
eu deixei meu Notebook em casa, não tem como esquecer novamente no
seu carro. Pode também
diminuir a velocidade... Não estou com pressa.
Narrador
Ricardo
deu um sorriso.
Nelma
Eu
tive muita sorte de tê-lo esquecido no seu táxi!
Ricardo
Eu
já perdi a conta de tantas coisas que esquecem. Teve uma vez que
esqueceram uma pasta com
50 mil dólares!
Nelma
Nossa!
Jura?
Ricardo
E
foi num período que eu estava mais precisando, porém não tive
dúvida, entrei em contato com
o dono e devolvi!
Nelma
E
o dono te recompensou?
Ricardo
Ele
conferiu o dinheiro na minha frente para ver se estava tudo certo.
Depois me disse que tudo estava
ok, e que não podia me dar nada porque aquele dinheiro era da ajuda
dos fiéis da igreja de
crente, para Jesus!
Nelma
É
para Jesus, porém quem usufrui do numerário, são eles. Você já
reparou como essas Igrejas Protestantes,
têm crescido nesse país, não é?
Ricardo
Não
só no Brasil, mas no mundo todo!
Nelma
A
palavra de Deus passou a ser negócio altamente rentável, para
muitas Igrejas!
Ricardo
É
claro que no meio dessas Igrejas de crentes, vamos encontrar algumas
muito bem intencionadas
em ajudar as pessoas.
Nelma
Tem
uma igreja, perto da minha residência, que promete livrar as pessoas
de todas as doenças e do
desemprego! Será que todos que estão nessa igreja, realmente
tiveram a sua saúde e os empregos
almejados? Se
realmente tivesse alguma igreja que estivesse, interessada em
resolver o problema de saúde dos
seus membros, ela podia separar uma parte dos seus lucros, tipo o
dízimo, e criar postos de saúde
nas suas igrejas para atender as pessoas carentes. E não pegando o
dinheiro dos frequentadores
e prometendo a cura através de Jesus!
Ricardo
Jesus
é que “paga o pato”! E o desemprego?
(199)
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