terça-feira, 11 de agosto de 2015

Página 617 do Livro: Histórias de Barth Júnior,etc

Alcibíades
Eu fui seduzido pelo meu pai pra seguir essa vida de policial. Eu achava bonito ter uma arma na mão. A arma nos dá coragem... Sem ela, bandido e policial não são de nada!
Narrador
Alcibíades observa as paredes e as infiltrações da Delegacia.
Alcibíades
Olha só o estado que estão essas infiltrações? Cadê o Governador que não aparece aqui para ver essa situação? Não falou na campanha que ia reformar todas as Delegacias e que ia informatizar
tudo!... Pilantra! Equipa-nos com essas armas vagabundas só para economizar para a campanha milionária da re-eleição dele!
Narrador
Em silêncio, o policial Clark escutava o seu desabafo.
Alcibíades
Enquanto usamos essas armas enferrujadas, os bandidos têm mísseis, fuzis Ar 15, pistolas automáticas e metralhadoras!
Narrador
Alcibíades olhou para o quadro do Governador.
Alcibíades
Tá mais interessado é na re-eleição dele! Policial pode morrer – depois é só homenagear com a bandeira do estado ou do país e pronto!
Pivete inocente, não pode morrer... Há!Ha!Ha! Eu olho pra cara de um e, já sei que será bandido, daí, vou eliminando – passando fogo. Há!Ha!Ha! Policial, me arranja outro charuto cubano; pega lá no meu armário!
Narrador
Um policial se aproxima da residência da Senhora Hilda, e toca a campainha.
Silvane
Bom dia, pois não!?
Policial Godofredo
Bom dia, eu preciso falar urgente com a senhora Christiane, filha da dona Hilda!
Silvane
Aguarde um momento, vou chamá-la!
Narrador
Silvane reconheceu o policial. Tempos ante, ele foi trazido com ferimentos, pela senhora Hilda. Ela fez os curativos e, em seguida, foi encaminhado ao Hospital da Polícia Militar para uma
checagem...
Christiane
O que esse policial está querendo...
Narrador
Christiane se aproxima do portão de ferro onde se encontrava do lado de fora, o policial Godofredo, portando em sua mão, um pequeno embrulho.
Christiane
Bom dia!
Godofredo
Bom dia, não vou tomar o seu tempo; aqui, nesta fita, encontra-se tudo o que realmente aconteceu com a sua mãe. Ela é inocente... Eu devo a minha vida a sua mãe. Adeus!
Christiane
Ei espere!
Narrador
Christiane segura à caixa e, retira a fita, enquanto o policial sai apressadamente.
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